Quando se diz que devemos ser verdadeiros nas nossas ações é porque existe uma consequência direta nas nossas vidas se assim o fizermos. A Honestidade não é, apenas, um conceito bonito e um ascendente moral ao qual todos devemos aspirar. É algo que nos traz benefícios práticos evidentes.
No plano do conceito, todos nós queremos viver com base nos nossos melhores valores mas quando enfrentamos o mundo real, caótico e desorganizado, é fácil questionar a validade da honestidade e procurar atalhos para atingir os resultados que pretendemos atingir.
Pense-se: é sedutor procurar agradar aos outros para evitar ser-se assertivo, é mais fácil aceitar-se um favor do que ir pelos caminhos próprios de alguns processos, é mais fácil dizer que “sim” a algo que não acreditamos realmente do que lidar com as consequência, por vezes difíceis, de dizermos a verdade.
Mas então porque vale a pena sermos Honestos?
Porque, apesar de mais difícil, uma decisão alinhada com o que está certo é uma decisão que vai buscar força à nossa convicção.
Porque um “não” na altura certa pode ser difícil de dizer mas liberta-nos de todos os “sim” que andamos a dizer sem vontade.
Porque uma decisão certa e na qual acreditamos é uma decisão da qual conseguimos ramificar outras decisões, ou seja, é uma decisão expansiva enquanto que uma decisão desonesta contrai-nos e faz-nos sentir presos às suas consequências.
Em última análise, sermos honestos é sermos livres. Fazer aquilo que está alinhado com aquilo que, para nós, é verdadeiro, liberta-nos das nossas próprias incertezas e protege-nos de potenciais fragilidades futuras.
Na STAT treinamos a Honestidade através do treino de artes marciais porque sabemos que não existem atalhos para a qualidade, porque sabemos que, por mais que queiramos fingir a nossa evolução, não há como fazê-lo, por isso, há que lidar com as coisas como elas são, assumir os desafios e sermos verdadeiros na forma como superamos os obstáculos que surgirem no nosso caminho.
Esta é a fórmula para criarmos qualidade e é com honestidade que se formam cintos pretos, tanto no tatami, como na vida.
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