É difícil aceitarmos as nossas falhas.
Contamo-nos histórias lógicas e sensatas que explicam onde estamos e como cá chegámos. São tão boas e coerentes, que até nós acreditamos nelas.
Nessas histórias, costumamos ser a vítima injustiçada ou o herói incompreendido que está onde está mas não devia lá estar.
Contudo, se quisermos viver uma vida com propósito, temos de assumir a responsabilidade dos nossos melhores e piores momentos.
Assumir a responsabilidade sobre algo abre-nos a porta para a ação. Ao contrário, a vitimização deixa-nos no conforto de não ter que mudar.
A responsabilidade é a linguagem do crescimento, tudo o resto são histórias, são fantasias que perpetuam a estagnação.
A pergunta que podemos fazer para levantar este véu é simples: de tudo isto que me aconteceu, o que é que foi da minha responsabilidade?
A resposta a esta pergunta, ainda que desconfortável, é o ponto de partida para a verdadeira mudança.
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